Preparar a primavera

Horta da Júlio

Plástico precioso - II

Plástico precioso II

O nosso projeto continua… Depois de muito trabalho a cortar manualmente as tampinhas que a comunidade escolar nos vai trazendo, reparamos que não iríamos a bom porto! Contactamos a Ecoibéria, uma empresa de reciclados, que prontamente se disponibilizou a fornecer-nos tampinhas já trituradas para podermos dar continuidade ao nosso projeto. Agora, com a matéria prima que necessitamos, seguimos para o próximo passo, encontrar um molde onde possamos injetar o nosso plástico reciclado precioso!

Aprender fora de portas

Aprender fora de portas

São cada vez mais as turmas que querem por as mãos na terra! Foi a vez dos alunos do 7º6 que tiveram uma aula de Cidadania e Desenvolvimento diferente. Saíram da sala de aula e foram à horta. Aí aprenderam a importância da polinização e dos agentes polinizadores e a importância de plantar flores e contribuir para o enriquecimento da biodiversidade dos jardins escolares. Semearam vários tipos de flores: calêndula, cravo túnico, estragão, manjerona, abobrinhas, girassol, margaridas e outras que irão fazer felizes os insetos polinizadores que visitarem os jardins escolares. Ao mesmo tempo contribuíram para o embelezamento do nosso recinto escolar, que fica cada vez mais bonito com o aproximar da primavera.

Ação "Alterações Climáticas"

Ação "Alterações Climáticas"

A professora Ana Brito, em representação do Departamento do Ambiente da Câmara Municipal, presenteou-nos uma vez mais com uma sessão, dirigida aos alunos do 8º11, alertando-os para os efeitos das nossas ações nas alterações climáticas. Os alunos puderam comprovar os efeitos do CO2 no aumento da temperatura do planeta, com a realização de uma atividade prática que permitiu fazer a analogia para o perigo das nossas atividades diárias que contribuem para o aumento da concentração deste gás (GEE) na atmosfera, levando ao aumento do efeito de estufa e consequentemente ao aumento da temperatura média do Planeta. É altura de agir!

Hansprint pela floresta

Hansprint pela floresta

O conceito Hand print é utilizado para simbolizar uma ação positiva pelo Ambiente, de forma coletiva ou individual. Para nos ajudar neste conceito, o 5º11 colaborou uma vez mais, com o enriquecimento do Berçário da Júlio. Começaram por conhecer um pouco melhor as sementes e que tipo de árvores ou arbustos cada uma poderá dar origem. Relacionaram ainda cada árvore ou arbusto com a flor e o fruto a que dão origem. Ficaram ainda sensibilizados para a sementeira de árvores/arbustos autóctone, como o pilriteiro, azevinho, pinheiro manso, lavanda, rosmaninho, medronheiro, nogueira, sobreiro e carvalho alvarinho. Depois, foram até à horta e semearam cada semente. Vão agora acompanhar o seu desenvolvimento, etapa, por etapa, até poderem transplantar a árvore ou arbusto, para outro local definitivo.

Hotel de insetos

Hotel de Insetos

Os insetos são o grupo de seres vivos mais abundante à face da Terra, correspondendo a cerca de 80% de todas as espécies de animais. A sua importância é reconhecida, tanto pela diversidade, papel ecológico e influência nos recursos naturais e na agricultura. As abelhas, abelhões, borboletas, moscas-das-flores e escaravelhos são importantes polinizadores, sendo cerca de 80% das plantas polinizadas por insetos. Apesar da sua extrema importância para os ecossistemas terrestres, a diversidade de insetos está a diminuir a um ritmo avassalador. Neste momento 40% das espécies estão ameaçadas de extinção, a um ritmo 8 vezes superior à extinção dos mamíferos ou das aves, ocorrendo a uma escala global. O principal fator responsável por este declínio é a perda de habitat, devido à agricultura intensiva e à urbanização, seguido das alterações climáticas. Há cientistas que alertam para o facto de que daqui a 100 anos, os insetos poderão deixar de existir à face da Terra.

Neste momento a consciência da sociedade para o problema do desaparecimento das abelhas (e outros polinizadores) está a crescer. São várias as estratégias para tentar travar esta tendência, como a criação de corredores verdes que atravessam as cidades, a restauração de habitats silvestres que envolvem os campos agrícolas, a redução do uso de pesticidas, etc.. Uma das estratégias que está em crescimento é a instalação dos chamados hotéis de insetos em áreas urbanas. Vários estudos mostram que estas estruturas associadas a áreas verdes com plantas silvestres (que asseguram a disponibilidade de alimento) promovem o aumento da biodiversidade local. O hotel de insetos pode contribuir para o aumento da diversidade de insetos, permitindo também observar de perto abelhas solitárias, joaninhas, borboletas, crisopas, moscas-das-flores, etc.. Para além disso, um hotel de insetos oferece um local para hibernação durante o inverno e um local de reprodução durante o verão. Geralmente os hotéis de insetos são criados para atrair insetos polinizadores e insetos auxiliares. Se a escola tiver uma horta, irá ser beneficiada com a presença destes seres vivos, já que insetos como as abelhas-solitárias e borboletas irão polinizar as plantas existentes na horta, e insetos como a joaninha e crisopas irão contribuir para o controlo biológico de pragas, ao se alimentarem de afídios que são prejudiciais às plantas.

Retirado de http://www.cienciaviva.pt/aprenderforadasaladeaula/Centro_Recursos_CienciaViva_Hotel_Insectos_04-03-2019.pdf