quarta-feira, 20 de outubro de 2021

As primeiras plantações

Os alunos da turma 6º3 fizeram pesquisas sobre a floresta autóctone portuguesa. E descobriram que esta floresta é formada por árvores originárias do nosso país, como é o caso dos carvalhos, dos medronheiros, dos castanheiros, dos loureiros, das azinheiras, dos azereiros, dos sobreiros, …. Descobriram, também, que devemos dar muita importância às florestas autóctones porque são mais resistentes a pragas, a doenças, a longos períodos de seca ou de chuva intensa, em comparação com espécies introduzidas. Estas árvores ajudam a manter a fertilidade do espaço rural, o equilíbrio biológico das paisagens e a diversidade dos recursos genéticos. São lugares importantes de refúgio e reprodução para um grande número de espécies animais autóctones, muitas delas também em vias de extinção. Exercem um importante papel na regulação e melhoria do clima, bem como no sequestro de carbono da atmosfera contribuindo, assim, para a redução do efeito estufa, regulam o ciclo hidrológico e a qualidade da água, formam solo e servem, ainda, de matéria-prima a produtos fundamentais na vida quotidiana e são normalmente mais resistentes e resilientes aos incêndios florestais. Por tudo isto, é importante promover a reflorestação destas árvores. Assim, os alunos resolveram recolher algumas sementes para iniciar um berçário desta espécie de árvores. Nesta recolha tiveram oportunidade de descobrir que nem todas poderiam ser consideradas sementes. No meio das bolotas havia bugalhos que à primeira vista podem parecer estruturas semelhantes, mas são coisas bem diferentes: as bolotas são o fruto dos carvalhos, já os bugalhos são galhas, isto é, multiplicações celulares que se formam nas plantas como resposta à picada de insetos ou ao ataque de fungos e bactérias. Portanto, os bugalhos não são frutos, mas estruturas que as plantas produzem em resposta a agressões externas.









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